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Pelo Bem da Humanidade

Como o totalitarismo levou o mundo
à Segunda Guerra Mundial

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O capitão totalitário brasileiro

Atualizado: 12 de set. de 2019

Os anos 1920-30 foram marcados pelas tentativas do totalitarismo em usurpar o poder nos países do Ocidente — e o Brasil não foi exceção à regra.


Em 1935, Luís Carlos Prestes, capitão desertor do Exército Brasileiro, deixou Moscou e voltou ao Brasil, agindo sob ordens do Komintern, ao lado da agente Olga Benario. Ambos vieram para deflagrar uma insurreição comunista, que ficaria conhecida como a Intentona Comunista de 1935.


Com o passar dos anos, a jornada real de Prestes na Intentona foi reescrita, bem como sua relação com Olga, que ganhou ares de romance em um sem-número de lançamentos — até no cinema, no melodrama Olga: muitas paixões numa só vida. De modo geral, a mídia repassou ao público uma versão idílica da trajetória da dupla, moldando-a ora como folhetim, ora como roteiro dos filmes de James Bond: o herói com ares de galã, habilidoso e bem-sucedido, que liderava uma missão secreta para salvar o país natal do fascismo e mantinha relação apaixonada com uma linda e destemida mulher. Forjaram-se mitos não condizentes com o histórico do capitão, no qual relatos fantasiosos lhe atribuíram o título de “general comandante da Coluna Invicta".


Quem foi o verdadeiro Prestes? Qual foi o seu real papel na Intentona e no projeto totalitário mundial? Com base nos arquivos soviéticos, Pelo Bem da Humanidade reconstitui a jornada do líder comunista brasileiro, afastando as grossas camadas de desinformação depositadas sobre pela historiografia militante ao longo de mais de 80 anos.

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Fotos:

Esq. Prestes no Tribunal de Segurança Nacional (1937)

Dir. Atores representando Prestes e Olga no filme Olga, de Jayme Monjardim (2004)

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